Agora que o teu corpo silencia
E busca na quietude o esquecimento
Lembro de ti, a cada vão momento,
E rasga-se em meu peito a ventania...
Oh! Amada! Se soubesses que fria
A estrela que caiu do firmamento,
Triste como o revés de um nascimento,
Calar do céu de uma paixão vadia!
Se soubesses como te amo, agora
Os olhos incendiados em suplício,
E o quanto que a minha alma te adora
Assim como te amou, desde o início
Temores já teriam ido embora,
E outro, então, seria o teu silêncio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário