Ela
torna o riso claro e a dor formosa
De
um espinho esperado em sua dureza
Despetala-se
no coração a rosa
Sem
perder, por um intante, sua pureza...
Assim
vai-se enrugando a flor mimosa
Mas
mantendo sempre sua inteireza
Desde
o tempo em que a olhava todo prosa
O
poeta que cantava a sua beleza!
Belo
ocaso, final mudo porém digno
De
quem teve homenagem vária e tanta
De
um olhar que sempre a amou, forte e benigno
E
que ainda soridente dança e canta
Mas
que lança aos céus de novo um terno signo
Que
na doce madrugada me acalanta!
Francisco
Settineri.
Um comentário:
Olá amigo, maravilhoso soneto à rosa que adorei. Beijos com carinho
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