quinta-feira, 4 de junho de 2020

QUERO TE SABER



Menina flor, como sou impertinente,
Me deixas tão encantado com tua luz
E a candura com que ela assim traduz
A deixar que me sinta, enfim, demente.

Nada que seja, precipitadamente,
Duro como aço, mas que me introduz
Na candura que ela assim traduz,
A tua alma, que assim não desmente


A minha voracidade de aprendiz.
Não há nada de verdadeira tolice
No que acompanhar até à velhice,

Não há nada neste mundo que o desdiz.

A saudade que eu tenho da meninice
É da menina bela que eu sempre quis!

.
Francisco Settineri.


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