A estrela vespertina ainda pensa
Se vai brilhar no céu durante a noite
Mas se a nuvem escura for o açoite
O escuro vai descer, e a noite tensa.
A água que cair será a sentença
E mesmo que eu tenha o meu pernoite
Menina, eu te quero à meia-noite!
Terei, de regozijo, a recompensa
De ter em tua pele o sentimento,
Calor que eleva em mim a criatura
Livrada assim de todo o seu tormento,
E cada vez mais longe da tortura,
Mas dando à alma o ensinamento
Fartura que terei de sua ternura!
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Francisco Settineri.
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