Vem, serena, mansa e doce, põe-me um fim,
Pois se o amor que tu tinhas por mim baniste,
Deixa, então, de lado esse silêncio triste
Com que interpelas o que restou de mim...
Deixa-me só, na saudade do jasmim
Com que tanto te alegrei, versos em riste,
Nem sei mais se tu sequer um dia ouviste
Da lira ousada o mais belo tom carmim.
Pois se já não tenho dessa Dama o amor,
O nada se escancara em medonha ausência,
Pois não passa de uma pura e simples dor
A falta do teu corpo, minha querência
Que esperava no sábado toda em flor,
E que agora é a solidão de uma demência!
Um comentário:
Puxa..
que forte...
Bjins
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