terça-feira, 7 de julho de 2020

AMANHECER NA HORA CERTA



Ela era eu, eu era ela,
momentos de dor, de prazer
que não querem emudecer
e os pinto numa aquarela.

O coração era uma vela,
ainda não pôde alvorecer
e não se pode mais querer
fitar os olhos da donzela.

A desamparada e tristonha
menina do olhar distante,
mas que tem coração vibrante...

Queria te ver bem risonha,
como quem quer e como sonha,
 ver um cantador faiscante!
.
.
Francisco Settineri.

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