Eu pus, no meio da noite convexa
Um freio em teus temores indolentes,
E a fantasia, em floração perplexa,
Lançou a ti olhares delinqüentes.
Plantei bem fundo em ti minhas sementes,
E tu te deste a mim, tão genuflexa,
Para deixar, de teu amor, patentes
Ardores de uma fala desconexa.
O amor, em cadeias, pede alforria
Em meio a tantos pulsares arfantes,
Raízes fundas, vindas da alegria
De calores do passado, dormentes,
Corpos entrelaçados, liturgia
De gritos de pecar impenitentes.
Um comentário:
Que perfeito,
poetico
e
excitante...
e olha, nem é lua cheia ou é?
Mas que belos momentos..
ai ai..
"De calores do passado, dormentes,
Corpos entrelaçados, liturgia
De gritos de pecar impenitentes."
Bjins entre delírios e delírios
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