É quando a noite vem, minha menina,
Que eu sinto, tanto e muito a tua falta,
E voo, pelo escuro, cosmonauta,
Querendo a bela vista, cristalina
Do fundo de tua alma feminina,
Do jeito com que te pões na ribalta.
Começo a tocar a minha flauta
Em meio à luz esparsa da neblina.
Quero muito te encontrar na descida,
E ter tuas coxas e teu seio belo.
Assim despida e assim vencida,
Solitária dentro do teu castelo,
Pois presa de uma ânsia desmedida
Ofertas para mim os teus cabelos!
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Francisco Settineri.
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