Eu amo os teus cabelos belos
E tudo que vem, minha amada,
O teu coração, açodado
Em tua blusa, em amarelo.
A Dama que vem do castelo
Tem seu olhar desamparado
Lágrimas no rosto banhado
Pra mim, um lúcido flagelo,
Que não tem senão a saída,
A não ser vir ao meu castelo,
De ajoelhar-se, em ar singelo
E dar-se, na vinda e na ida,
Saída que foi do flagelo
De não ter sido nada, em vida!
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Francisco Settineri.
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