Entenda-me! Olha diferente, agora!
Que meu amor por ti sempre foi agudo
Mesmo quando ele me deixa um tanto mudo,
Mas a flor do meu desejo é que aflora!
Olha-me, como se fosse vez primeira,
E tu sabes que eu te amo feito louco,
Mas eu não posso viver sem ti tampouco,
Porque te quero, tão triste e tão primeiro...
O luar da minha aldeia me acompanha
Mas encara o meu cantar tão vagabundo,
Pois por ti, andaria até o fim do mundo
E dedicaria a ti essa façanha.
Façanha de seguir-te e só para olhar
A tua régia, doce e verde pupila,
Ver o quanto esse olho doce mais cintila,
Que se perde em mim bem mais que um amar!
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Francisco Settineri.
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