Pro amor em plena cor de tanto mar,
Eu te joguei com ardor, sem calmaria,
E nunca mais soubeste, assim, achar
O sonho mau de te pensar vazia.
Pois quando eu te enlacei, em claro manto,
Não quiseste, senão, ficar contente,
E tanto fomos nós que, de repente,
Nasceu o tom da paz, como num canto.
E foi na luz e sombra de um instante
Que eu te tomei nos braços, sem espanto,
E nunca mais deixei de ser o amante
Que afasta pra bem longe o teu tormento.
E trouxe a ti a voz de um acalanto,
Ser teu, somente teu, daqui em diante.
3 comentários:
Bom dia, meu amigo Francisco: tudo bem com você?
Parabéns por esta linda poesia (minha mulher gostou demais também).
Um ótimo domingo para você e um grande abraço,
Sisino Pereira de Souza.
Muito obrigado, Sisino, pelo comentário, e gostei de saber que sua mulher também gostou. Assim, posso compartilhar com mais pessoas e amor que em mim está sempre nascendo. E a poesia que o acompanha!
Ual!
Coragem em versos.
Da le Florbela(o):
"Ser teu, somente teu, daqui em diante."
'Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!
'
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