Na
vida sempre quis formar um conjunto
Que
me juntasse com outros, lado a lado
Que
aproximasse a alegria, sem enfado
E
que não faltasse jamais um assunto.
Mas
eis que aparece no meio um defunto
Deixando
o colar por demais desolado
Fedendo
ao redor do vizinho do lado
Coisa
que bem sabe fazer um presunto!
Mas
do outro lado, ainda mais desmaiado
Atira-se
às águas e às pedras de um rio
Um
outro parceiro, nariz violado
Que
já não suporta e se toma de brio:
Assim
são os grupos, com atoleimados,
Pérolas
roladas, desprovidas de fio!
Francisco
Settineri.
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