Mãos
acostumadas a esmaltes finos
Pois
eu não sei mais se algum dia consigo
Ver
em teu olhar algum tom mais de amigo
Vez
que você põe-me em algum lugar menino...
Ouço
da igreja o forte som dos sinos
Deixa
o amor tão surdo que eu não mais me ligo,
Horas
que passamos ao sabor dos figos
Imaginação
de um pobre peregrino!
Brincos
e cabelos chamam a caneta
Para
eternizar este amor sem fim
Tens
um tom dourado de um outro planeta,
A
profanação do que seria um “sim”!
Em
dois ou três versos, digo: “borboleta”
Pois
esqueci-me, esqueci-me de mim!
Francisco
Settineri.
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