Eu
olho cada traço dessa tela
E
afago a madrugada das tuas fotos
Aqui,
a quintessência dos ex-votos
Me
dizem sem cessar do quanto és bela...
O
escrito no papel, quando amarela
Não
tem a novidade do remoto
Bom
dia em que garboso e grave troto
Nos
tempos invernais que o tempo sela.
És
hoje para mim o quanto foste
Pra
mim, bardo infernal e um tanto franco
A
pele contra pele enquanto encoste
Na
foto que me trazes, preto e branco
Um
bêbado agarrado junto ao poste
Volúpia
de viver que eu tanto arranco!
Francisco
Settineri.
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