Foi
no andar de cima que amigos conversamos
Mas
o desentender-se bateu duplamente
E
nada do que houvera impediu que essa mente
Soubesse
entender um só clamor dos reclamos!
Chamei
à razão do que jamais era fútil
Tanto
que argumentei que as nostálgicas brisas
Me
eram favoráveis e que as suas rezas
Não
trariam de volta a Dama e era inútil
Argumentar
uma suposta primazia
De
telefonemas na calada da noite,
Da
falta que lhe calhava feito um açoite
Do
céu que ferido roubava a fantasia.
Na
queda que encetou o final das arestas
Nada
restou senão uma imensa tontura
Pelos
braços do pânico e tremenda amargura
Sentiu
cada degrau bater em suas costas...
Francisco
Settineri.
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